O Plano de 2017, ontem apresentado aos Cooperadores, reserva algumas novidades interessantes. Desde logo, o facto de se prever o início de um novo mandato dos órgãos sociais e, consequentemente, um novo ciclo de planeamento estratégico na vida da CERCIMIRA. Este plano representa um primeiro passo dado nesse ciclo, sem que se esqueçem as preocupações e desafios a que se tem tentado responder.
Assim, propõe-se uma linha global de continuidade na intervenção da CERCIMIRA e nas suas respostas. Neste âmbito, o principal destaque vai para o alargamento do apoio prestado pela URBE; uma necessidade incontornável do nosso quotidiano, que depende de construção física e de maiores apoios por parte da tutela. Da mesma forma, preocupa-nos a abrangência do atual acordo de cooperação para o funcionamento do Centro de Atividades Ocupacionais.
Depois, e quanto aos nossos Clientes, será assegurado o funcionamento normal das respostas existentes, seja das ações de qualificação, seja das atividades ocupacionais e do apoio residencial. Serão mantidas as principais atividades de participação em que envolvemos os nossos Clientes, nomeadamente na área desportiva. Depois, destacam-se as intervenções previstas nas instalações, uma das quais que visa a melhoria da circulação entre os pavilhões e que resultou de uma chamada de atenção dos nossos Clientes.
O funcionamento interno continuará a ser uma prioridade, apostando-se no estudo e implementação de novas soluções tecnológicas para permitir ganhos de eficiência. O próximo ano será também diferente porque será implementada uma revisão global ao sistema de gestão da qualidade que nos orientou nos últimos anos, e que será auditada à luz do modelo EQUASS Assurance, em mais uma renovação. Ao nível do desenvolvimento das nossas potencialidades agrícolas, continua a aposta numa produção que nos permita diminuir a dependência de aquisições externas de produtos, destacando-se a implementação de uma nova zona dedicada exclusivamente a árvores de fruto.
Quanto ao orçamento, há uma previsão de receitas na ordem de 1.368.371,84 € e de gastos no montante de 1.401.229,41 €, o que resulta num saldo negativo de -32.857,57 €.
Em resumo, constatamos que hoje somos uma organização essencial no nosso contexto local e regional, não só pelo número de pessoas que apoiamos e pelos serviços únicos que são prestados, mas também pela nossa capacidade de realização. O ano de 2017, acreditamos, oferece-nos novas oportunidades para mostrar a nossa dinâmica! Obrigado, portanto, a todos quantos nos apoiam e permanecem connosco!
Consulte aqui o Plano e Orçamento de 2017.