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Afinal, a PSI não é segredo!

Esta foi a feliz conclusão de uma ação de sensibilização que realizámos no sábado passado. O nosso objetivo era reunir Pais e Encarregados de Educação para esclarecer eventuais dúvidas que persistissem sobre a Prestação Social de Inclusão.

Na verdade, os quarenta participantes mostraram que já conheciam este apoio da Segurança Social, tendo o tempo sobrado para esclarecer detalhes sobre complementos, formulários e afins. Também percebemos que o Estatuto do Maior Acompanhado poderá ser um excelente tema para futuros eventos.

Claro que o encontro foi fechado com uma “merenda” bem composta, partilhada entre todos. É sempre bom receber os Pais e Encarregados de Educação! Obrigado a todos!

 

Vamos falar da PSI?

É um convite para os Pais e Encarregados de Educação dos nossos Clientes e para outros interessados em saber mais sobre a Prestação Social de Inclusão!

Em resumo, trata-se de um apoio financeiro da Segurança Social destinado a compensar os encargos gerais acrescidos que resultam da situação de deficiência, tendo em vista promover a autonomia e inclusão social da pessoa com deficiência.

A sessão está marcada para o dia 16 de novembro, a partir das 14h30, na CERCIMIRA. Como habitualmente, depois da conversa séria, há um lanche partilhado entre os participantes.

 

Uma conversa sobre… Participação Comunitária!

Uma sala muito bem composta por Pais e Encarregados de Educação, dois convidados especiais e um bom tema para lançar a conversa: foi assim que se passou a tarde na CERCIMIRA. A participação comunitária foi o tema em destaque.

Vamos ser diretos: a verdade é que as pessoas com deficiência e incapacidade são frequentemente pouco vistas e pouco participantes nas comunidades onde residem. Hoje partilhou-se que parte do problema, pode estar em fatores como a ausência de oportunidades declaradamente inclusivas, na pouca sensibilidade das associações, na relutância e comodismo da própria família, ou mesmo na timidez da própria pessoa.

Mas também é certo que nas comunidades locais funcionam movimentos associativos, grupos, clubes, práticas religiosas, festas e costumes tradicionais onde a participação é possível e desejável. Isto porque participar, antes de mais, é um direito.

Ouviu-se em particular o testemunho do agrupamento de escuteiros do Seixo. A Dirigente Benilde Rocha falou do desafio que o escutismo lança aos seus associados, da aprendizagem pela ação e do crescimento pela experiência conjunta e vivida em grupo, na natureza e na sociedade. Referiu que acolher pessoas com incapacidade tem sido um desafio e que há sempre lugar para proporcionar uma experiência a quem quiser. Mas atenção: uma experiência adequada aos potenciais e expectativas de cada um.

Seguiram-se as palavras do representante do Clube Domus Nostra, Paulo Grego, que apresentou a associação sedeada em Portomar, Mira. Entre o futsal e todos os seus escalões competitivos, o rancho folclórico, o karaté, o grupo de fados e tudo mais, não se esqueceu de assinalar como todos são importantes para o funcionamento do Clube, desde quem marca o golo no campo, a quem está a fazer as sandes ou a dar ar às bolas.

Enquanto se discutiam as dificuldades locais, das portas fechadas às barreiras arquitetónicas, ouviu-se também, na primeira pessoa, como pode ser importante ir cantar no côro da eucaristia, fazer um espetáculo para crianças, ou participar na marcha popular lá da terra.

Foi já a pensar como a participação das pessoas com deficiência e incapacidade, bem como a sua presença visível, são determinantes para a sociedade inclusiva que todos queremos, que se seguiu para o lanche partilhado.

Então, a mensagem que fica é a seguinte: se conhecer, divulgue. Se for preciso, avise. Se houver lugar para mais alguém, pergunte. E se presenciar a participação de pessoas com deficiencia ou incapacidade nestas vidas associativas, pois dê-lhes os parabéns!