No passado sábado, dia 17, houve conversa informal, partilha de experiências e lanche na CERCIMIRA. A razão? Atividades socialmente úteis.
Muita gente desconhece o que são e como funcionam, mas na verdade, as atividades socialmente úteis estão legisladas desde 1989. Tratam-se de atividades especificamente dirigidas a pessoas com deficiências e incapacidades, que pretendem proporcionar “a valorização pessoal e o máximo aproveitamento das capacidades da pessoa, no sentido da sua autonomia, facilitando uma possível transição para programas de integração social e profissional”. Mas falta aqui revelar um detalhe: são atividades realizadas fora do contexto institucional; na prática, a pessoa cumpre o seu programa de atividades, num horário flexível, fora da CERCIMIRA.
Neste âmbito, as atividades ocupacionais poderão ter enquadramento em qualquer empresa ou entidade se disponibilize para as acolher. O papel das organizações, como a nossa, passa essencialmente pelo acompanhamento, servindo ainda como interlocutores para o processamento de eventuais compensações monetárias que sejam atribuídas à pessoa pelos seus serviços.
Atualmente, a CERCIMIRA acompanha onze pessoas nesta modalidade de intervenção. Quanto ao lanche e à iniciativa, enquadram-se no nosso planeamento anual de ações de sensibilização para as partes interessadas.